Familiares fazem ato pedindo rigor na apuração da morte da cabo Andreza Araújo
Familiares e amigos fizeram um ato esta manhã em frente à Divisão de Homicidios da Polícia Civil do Pará, em Belém, pedindo celeridade e providências na apuração da morte de Andreza Maria da Silva Araújo, de 39 anos, cabo do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), morta no dia 15 de setembro.
Por volta das 10h, eles foram recebidos por representantes da Polícia Civil, pelo delegado Galeno e por Carolina Tavares, do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves.
Andreza Araújo morreu baleada durante uma briga com o marido, o soldado da Polícia Militar F. Santos. Em depoimento na Divisão de Homicídios da Policia Civil, após a morte, ele alegou que a esposa teria atirado em seu próprio peito, mas as investigações sobre o caso continuam a apurar se essa versão procede.
O tiro atingiu Andreza na região do tórax numa noite de terça-feira (15). O próprio soldado F. Santos levou a esposa a um hospital particular, em Ananindeua, mas ela não resistiu.
O crime ganhou grande repercussão nas redes sociais de Belém. O promotor de Justiça Militar, Armando Brasil Teixeira, instaurou no dia 16 de setembro um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o caso. “Trata-se de crime de militar da ativa contra militar da ativa, é claro que precisaremos esclarecer todo o contexto, mas de imediato vou instaurar o IMP para ouvir o suspeito, as testemunhas’’, afirmou o promotor à época”.
A Polícia Militar chegou a afirmar que providencia o serviço de apoio psicológico para o soldado.
Em nota, a Polícia Civil informou que a investigação segue conduzida pela Divisão de Homicídios e aguarda laudos periciais para dar continuidade às investigações. A PM ainda não se pronunciou sobre os procedimentos internos.
Fonte : Victor Furtado
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